A ti que nunca mas nunca quiseste saber como eu era, os trejeitos e a brincadeiras que fazia em criança, a ti por quem esperei dias, meses e anos a fio até desistir, que nunca acompanhas-te o meu percurso escolar...que não estavas lá quando soube que tinha entrado para a universidade que não estavas para aplaudir na primeira fila...a ti que nunca, mas nunca estiveste...para ver na adulta em que me tornei, a ti que não me acompanhas-te ao altar...preferindo refugiares-te numa cobardia que vai para além de todo o entendimento...a ti digo que durante muitos anos perdi mas foste tu quem mais perdeu...porque orgulho-me do que sou hoje, dos meus valores e da minha forma de estar na vida, perdes-te e perdes em não me teres na tua vida, talvez um dia venhas a perceber...talvez não...mas como não sou como tu...aqui estarei para se um dia quiseres conhecer afinal a pessoa de quem tanto fugiste e ignoras-te existir...porque eu não fujo nem me refúgio em mentiras e cobardias.
Fiquei com a lágrima no canto do olho...
ResponderEliminarCatarina...depois de ler o que escreveste...só me vem à mente uma frase: só quem cá está é que faz falta!
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